quinta-feira, 10 de junho de 2010

Mídia e Obesidade


Devido à violência e às facilidades do mundo atual, crianças e adolescentes estão cada vez mais permanecendo em suas casas e assim, não praticam a atividade física necessária para uma vida ativa e saudável e, por conseqüência, sedentários. Sabe-se que a obesidade é uma situação que envolve diversos fatores e entre eles, o sedentarismo é o que realmente se torna mais evidente.

Pais pouco presentes tendem a deixar seus filhos diante da televisão, computadores ou videogames, para que estes aparelhos atuem assim como um tipo de "amigo" que está ali para proporcionar divertimento. Como pode-se comprovar, a mídia influencia os hábitos diários e de compra em crianças e adolescentes, além de vender um ideal estético que muitas vezes não é palatável à realidade destes indivíduos, podendo originar nos casos mais graves transtornos alimentares ou o uso de substâncias para a mudança da composição corporal para atingir o padrão midiático.

Existem aspectos positivos nestes aparelhos, tais como o benefício em alguns aspectos motores e cognitivos, como tempo de reação e treinamento mental, além de estarem sendo utilizados como auxiliar no tratamento de doenças e recuperação de indivíduos de todas as idades. Considera-se então que estas tecnologias são benéficas, assim como parte das informações que trazem consigo, mas os pais e responsáveis nunca podem abrir mão do controle sobre o tempo e as informações às quais estes indivíduos em formação vão ter acesso.

A atividade física nunca pode ser deixada de lado, ao preço do risco de sedentarismo, obesidade/sobrepeso e síndromes metabólicas graves. A combinação de interação social, atividades físicas e informação é ideal para o completo desenvolvimento do indivíduo.

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